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quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Aurora (17/12/15)

Às vezes sentimos inveja, lamentamos nossas dores,
Incontroláveis emoções se desenrolam.
Indo em uma floresta sombria, pouco teor de cores,
Mágoa e desesperança para vir não demoram.

Li, incidentemente, em um caderno alheio:
"O amor é inconveniente, ridículo..." pausei,
Eram os escritos de uma garota, nem a mim sequer veio.
Ela apenas os lia, e eu, sem querer, olhei.

Tem coisa que é tão óbvia em sua visão,
A beleza de algo parece tão nítido.
Mas existem muitos, apenas na escura solidão,
Que acham a beleza da felicidade algo dissimulado e mítico.

Julgamos alguém, pela tristeza em mente,
A fraqueza e tristeza alheia parecem tão idiotas,
Não entendemos que nem sempre é fácil seguir em frente,
Difícil passar a caminhar em vida, num planeta sem aurora.


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