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quarta-feira, 29 de abril de 2015

Você (30/04/15)

Rosas, margaridas, violetas, belas flores.
Ao vento balançam, desabrocham, lindas como você.
Yes, baby! You are very beautiful.
A tua beleza encanta até o estrelado céu que de noite se vê.

Não, garota, não estou brincando, és diferente.
Nas tuas caretas, mesmo estranhas, ainda és vistosa.
E ainda que eu não possa tocar, só por imagens admirar.
Na minha mente, todo dia estás, uma lembrança desgostosa.

Ah, que pena, são realmente lamentáveis, desconfortáveis lembranças.
No meio de tudo isso, há um pequeno problema, um empecilho.
Não estás comigo, tu nem dás atenção para mim.
You don't care, dear! Do que adianta eu almejar tanto esse teu brilho?

Saia da minha mente, não mais me atormente todos os dias.
Ideias, sem medo, sem espanto, mas com lamento.
Lamento este, pois não lhe seduzo nem interesso.
Você tem todo direito, e também incontestável argumento.

Assim que alguém cruzar teu caminho, para mim estranho será.
Batalhas e pancadas em meu peito, por não ter conseguido chegar
Ao teu coração, também pouquíssimas chances ter.
Talvez eu fui apressado, de uma maneira errada, só fiz te assustar.

Identifique-se, garota, neste escrito, nessas palavras.
Sei que você pode não saber, numa dica talvez possas descobrir.
Tudo se identifica mais pelos inícios, letras de versos.
Assim, codificado, teu nome justifica o começo, o meio e o fim.

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