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domingo, 26 de abril de 2015

Solidão (22/06/14)

Como uma noite fria e muda, apresenta-se a solidão.
No olhar para os lados,
No sentir-se solitário,
No implacável e suave barulho do vento,
No tic-tac do relógio.
Que surja algum alento.
Monotonia e tristeza vêm entrelaçadas,
Na mistura do ambiente com a mente,
Combinação perfeita ou imperfeita, como aceita o hospedeiro.
Derruba do fraco ao mais valente.
Parasita, silenciosa como uma madrugada,
Fria como o início de uma alvorada.
Tão acompanhado e tão só, infeliz paradoxo.
Lágrimas sem rosto, no profundo, no oculto.
Falsos sorrisos, escondendo desgosto.
Falsa alegria, escondendo tristeza.
Indiferença, falsa emoção,
Não engana o coração.
Em suma, eis de novo a afirmação:
Como uma noite fria e muda, apresenta-se a solidão.

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